Origem
dos Jogos Olímpicos
Foram os
gregos que criaram os Jogos Olímpicos. Por volta de 2500 a.C, os gregos já
faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com realização de
competições. Porém, foi somente em 776 a.C que ocorreram pela primeira vez os
Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias
cidades-estado.
Atletas
das cidades-estados gregas se reuniram na cidade de Olímpia para disputarem
diversas competições esportivas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e
pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os
vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de
louros.
O esporte de
tiro nos Jogos Olímpicos
Em 1896, os Jogos Olímpicos modernos começaram, através dos esforços do Barão francês Pierre de Coubertin, que fez um trabalho de sua vida para ressuscitar o sonho olímpico que começou nos tempos da Grécia antiga, 776 a.C. Em Atenas, Grécia, os primeiros Jogos Olímpicos, da era Moderna, foram realizados com nove esportes e o ex campeão Frances de Pistola, Pierre de Coubertin defendeu a inclusão de dois eventos de rifle de grosso calibre e três eventos de pistola no programa olímpico.
Até hoje o Esporte de Tiro, deixou de participar em apenas duas vezes no programa Olímpico. Competições esportivas de tiro não foram realizadas nos Jogos de 1904 em St. Louis, EUA e nos Jogos de 1928 em Amsterdam, NED.
A lista de eventos foi modificado em jogos sucessivos em função de como as armas evoluíram, tendo em conta também os costumes e tradição. Até 1924, o programa de tiro continha uma multiplicidade de eventos que foram subsequentemente descartados: 31 eventos ao todo. 17 desses, 31 eventos apareceram no programa apenas uma vez, e mais nove apareceram duas vezes. Isso mostra o quão instável o programa era naquele tempo. Depois de um parada em 1928, o tiro voltou aos Jogos Olímpicos em 1932, com apenas dois eventos - um para pistolas e um para rifles. A partir da Segunda Guerra Mundial o programa tornou-se relativamente padronizado.
Dos eventos que foram descartados, vale a pena mencionar o rifle de 300m, que foi incluído no programa por 12 vezes até 1972, que tinha sido um dos três eventos do programa tiro desde 1896. Eventos individuais e de equipe foram disputados até 1948, quando as competições entre equipes foram eliminadas pela ISSF- Federação International de Tiro Esportivo, ex-UIT - Federação Internacional de Tiro.
Em 1968, as mulheres tiveram pela primeira vez, a permissão para competir no tiro olímpico. Naquele ano, México, Peru e Polônia, cada um, inscreveu uma mulher para a competição. Mulheres competiram junto com os homens até 1980. Nos jogos de 1984, as mulheres tomaram parte, pela primeira vez, em um programa separado consistindo de três eventos. Entre 1984 e 1992 o número de eventos das mulheres aumentou gradualmente. Além disso, eventos de trap e skeet permaneceram misturados, ou seja, aberto a homens e mulheres.
A partir de 1996, em Atlanta, o programa de tiro foi modificado, com eventos dos homens em separado das mulheres. Mais recentemente, os eventos fossa double para homens e mulheres foram adicionados ao programa olímpico.
Participação tem se mantido constante ao longo dos anos. Enquanto apenas 31 concorrentes de sete nações competiram nas provas de tiro nos primeiros Jogos de Atenas, em 1896, 462 atiradores de 68 nações participaram em 1984, nos Jogos de Los Angeles. Nos Jogos seguintes, a participação foi limitada pelo sistema de quotas do COI.
No Olimpíadas de Atenas 2004, 390 atletas foram aceitos para a participação, onde 253 homens e 157 mulheres de 106 nações participaram em 17 eventos de tiro.
O Programa Olympic foi alterada para os jogos de 2008, e do número de eventos passou de 17 para 15. Foram excluidas as modalidades alvo em movimento e de Fossa Double para mulheres. Apesar da redução de eventos, a participação aumentou, 390 atiradores vindos de mais de 100 países participaram nos Jogos Olímpicos de 2008 de Pequim.
Traduzido por Thom Erik Syrdahl
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